Matéria do site do Jornal de Notícias, de 05 de setembro de 2007.
Link do vídeo com as obras do barista: http://www.youtube.com/watch?v=zZO4yFmpJRQ
Link da matéria: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=711977
Arte na espuma do café como atração em Nova Iorque
A arte também pode ser bebida. Isto pelo menos é o que já acontece em alguns bares e cafés de Nova Iorque onde o simples ritual de beber um cappuccino passou a ter um atractivo extra - um desenho feito na hora na espuma que enche a xícara.
O responsável por esta "cappuccino-arte" é, imagine-se, um chinês, de nome Sammy Lin. Foi ele quem introduziu a moda, que já está sendo seguida em vários cafés novaiorquinos. Até já lhe chamam de o "Leonardo da Vinci do café espresso".
O estúdio do artista é o próprio balcão onde se encontra a máquina de café e um palito serve de pincel. Isso basta para que na "tela" de espuma sejam "pintadas" figuras como um rosto, uma flor, um macaco ou um coração.
"É bonito e é saboroso", garante Sammy Lin, do bar Bottega del Vino em Nova Iorque, que nos últimos dias tem sido citado por vários orgãos de comunicação internacionais, da BBC ao 'New York Post', passando por revistas italianas da especialidade.
O 'New York Post' não hesitou em manifestar a sua admiração pela arte de Sammy Lin. Nascido no Sul da China, na pequena cidade de Fuzho, onde chegou a dar aulas de música, redescobriu em Nova Iorque um novo talento. A arte do efémero que recria na espuma do capuccino acabou por lhe granjear a admiração dos clientes habituais que, com um simples passa-palavra, têm levado até à Bottega del Vino, na 59ª Avenida, um cada vez mais crescente número de apreciadores de "cappuccino-arte".
Sammy Lin tem explorado vários temas. Se no início foram coisas mais simples como um sol, uma flor, uma folha, hoje em dia, e com um número recorde de 700 espressos e cappuccinos servidos por dia, o artista tem mais capacidade expressiva. Lin desenha leões, fantasmas, símbolos chineses, dragões, ursinhos sorridentes... A sua capacidade artística tem suscitado grande admiração mas o jovem chinês não se deixa entusiasmar com a fama da sua arte fémera. E assume até que deve a sua arte ao barman que foi substituir. "Foi ele quem me ensinou tudo. Sobretudo ensinou-me como fazer um bom café ou como conseguir a espuma adequada para um irrepreensível e gostoso cappuccino. E isso é o mais importante. O resto veio por acréscimo".
O pedido impossível de desenhar...
Sammy Lin diz que escolhe o que desenhar em função do tempo disponível na ocasião. "Se há muitos pedidos é claro que não posso fazer trabalhos elaborados", explica. Quando o jornalista do 'New York Post' lhe perguntou qual foi o pedido mais difícil que lhe fizeram Lin respondeu sem hesitar "Foi desenhar a Mona Lisa sorrindo. Pois se nem Leonardo conseguiu!..."
Entre os cinco e os 20 segundos...
Sammy Lin serve os desenhos nos cafés espresso e nos cappuccinos ao gosto do cliente.
E tem tudo cronometrado. Por exemplo, o desenho de uma flor ou de uma folha leva escassos cinco segundos. Já o desenho de um ursinho sorrindo pode demorar um pouco mais - 20 segundos. No capuccino o desenho é feito na espuma do leite e no espresso com o cacau.
O responsável por esta "cappuccino-arte" é, imagine-se, um chinês, de nome Sammy Lin. Foi ele quem introduziu a moda, que já está sendo seguida em vários cafés novaiorquinos. Até já lhe chamam de o "Leonardo da Vinci do café espresso".
O estúdio do artista é o próprio balcão onde se encontra a máquina de café e um palito serve de pincel. Isso basta para que na "tela" de espuma sejam "pintadas" figuras como um rosto, uma flor, um macaco ou um coração.
"É bonito e é saboroso", garante Sammy Lin, do bar Bottega del Vino em Nova Iorque, que nos últimos dias tem sido citado por vários orgãos de comunicação internacionais, da BBC ao 'New York Post', passando por revistas italianas da especialidade.
O 'New York Post' não hesitou em manifestar a sua admiração pela arte de Sammy Lin. Nascido no Sul da China, na pequena cidade de Fuzho, onde chegou a dar aulas de música, redescobriu em Nova Iorque um novo talento. A arte do efémero que recria na espuma do capuccino acabou por lhe granjear a admiração dos clientes habituais que, com um simples passa-palavra, têm levado até à Bottega del Vino, na 59ª Avenida, um cada vez mais crescente número de apreciadores de "cappuccino-arte".
Sammy Lin tem explorado vários temas. Se no início foram coisas mais simples como um sol, uma flor, uma folha, hoje em dia, e com um número recorde de 700 espressos e cappuccinos servidos por dia, o artista tem mais capacidade expressiva. Lin desenha leões, fantasmas, símbolos chineses, dragões, ursinhos sorridentes... A sua capacidade artística tem suscitado grande admiração mas o jovem chinês não se deixa entusiasmar com a fama da sua arte fémera. E assume até que deve a sua arte ao barman que foi substituir. "Foi ele quem me ensinou tudo. Sobretudo ensinou-me como fazer um bom café ou como conseguir a espuma adequada para um irrepreensível e gostoso cappuccino. E isso é o mais importante. O resto veio por acréscimo".
O pedido impossível de desenhar...
Sammy Lin diz que escolhe o que desenhar em função do tempo disponível na ocasião. "Se há muitos pedidos é claro que não posso fazer trabalhos elaborados", explica. Quando o jornalista do 'New York Post' lhe perguntou qual foi o pedido mais difícil que lhe fizeram Lin respondeu sem hesitar "Foi desenhar a Mona Lisa sorrindo. Pois se nem Leonardo conseguiu!..."
Entre os cinco e os 20 segundos...
Sammy Lin serve os desenhos nos cafés espresso e nos cappuccinos ao gosto do cliente.
E tem tudo cronometrado. Por exemplo, o desenho de uma flor ou de uma folha leva escassos cinco segundos. Já o desenho de um ursinho sorrindo pode demorar um pouco mais - 20 segundos. No capuccino o desenho é feito na espuma do leite e no espresso com o cacau.